Banana. Uma fruta tipicamente nacional, um símbolo de brasilidade, do verão, de tudo o que temos. Banana, um adjetivo que a língua portuguesa não adotou, mas o povo, sim. Banana, um tipo de pessoa frágil, fraca, inconsistente e manca, como diria o presidente da República. Banana, o melhor termo publicável que encontro, nesse momento, para fazer companhia ao sujeito da próxima frase: Mauricio Galliote, o senhor é o maior banana que a Sociedade Esportiva Palmeiras teve a indigestão de ter como presidente.

Negligente é o termo que mais me agrada, ainda que forte. Caro manda chuvas, você pensa que a instituição que está sob suas mãos de cartoon é o que? Uma empresa fundo de quintal ou o quintal no fundo da sua casa? Acha que os milhões de torcedores que te enchem o bolso são suas loções pra calvície? Tome tento, presidente. Esse cargo não é feito para pessoas que agem da sua maneira, com pouco pulso.

Hoje, por sua culpa e, principalmente, por sua falta de responsabilidade, o seu clube tomou tapas e mais tapas irresponsáveis de um atleta que desautorizou superiores e molhou a boca para destratar aquele que paga seus porta retratos e vídeo games. Por sua falta de comando, por sua falta de coragem, a SEP viveu um dia de vergonha. Constrangidos, assistimos à um espetáculo de má vontade, ironia e desordem.

Felipe Melo cometeu um ato inadmissível e foi premiado com uma sala de coletivas lotada, um microfone aberto, um escudo centenário no peito e milhões de reais no bolso. Você está de brincadeira,  caro “””Presidente”””. Fosse o senhor apto para eeste cargo, o meio campista treinaria em Guarulhos, com aparelho quebrado e saco de areia nas costas. E que se f… o departamento jurídico, seu banana.

Juridicamente, o que de pior poderia ocorrer era a rescisão do vínculo empregatício de Felipe Melo junto ao Palmeiras. O senhor tem medo disso? Essa torcida que mantém suas contas em dia tá pouco se ferrando pra quantos milhões o senhor guarda na gaveta, mas tá sedenta pela dignidade que o senhor coloca em xeque dia após dia. Representante do mundo gourmet: a gente gosta é de raíz, é de bunda ralada no gramado e de um a zero sofrido.

O senhor e seus blue (gold and dollar) caps que se lasquem. Nós não temos medo de perder dinheiro, de perder a Crefisa ou o que seja. Temos medo de nada. Não aceitamos que “pagando bem, que mal tem”. Dinheiro não compra história e honra. Mas, caro banana, se eu fosse o senhor, começava a ter muito medo de nos perder. A Sociedade Esportiva Palmeiras tem o nosso amor e nossa lealdade eternos, mas que nela passa, pode carregar apenas desprezo.

Poucos Nobres os que carregam coisa diferente disso.
O Palmeiras não te admite mais, Maurício Galliote.

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