Faleceu ontem, aos 80 anos de idade, o maior capitão do Peñarol, um dos maiores times do Uruguai e dos mais tradicionais do futebol sul-americano. Nestor “Tito” Gonçalves jogou no time carbonero nas décadas de 60 e 70, momento de glórias do time uruguaio. Com a camisa aurinegra ele conquistou a Copa Libertadores de 1960, 1961 y 1966, além da Copa Intercontinental (atual Mundial de Clubes da FIFA) em 1961 e 1966. Seu filho, Jorge Gonçalvez, também defendeu as cores do Peñarol e foi campeão da Libertadores em 1987.

Nascido em Artigas (norte do Uruguai, fronteira com o Brasil), o ex meia defendeu apenas duas camisas na sua vida: a amarela e preta do seu time do coração (574 jogos em 14 temporadas) e a tradicionalíssima celeste da seleção uruguaia nas Copas do Mundo de 1962 e 1966.

Um dos fatos mais marcantes da carreira do ex jogador foi o fato de ter rejeitado uma transferência milionária para o Real Madrid (que estava sua época dourada), dizendo “por que iria embora do lugar que me faz feliz?”. Por isso, ele foi homenageado pelo seu clube como “Intendente de Los Aromos” (Prefeito do Centro de Treinamento do clube), cargo que ocupou até o final da sua vida.

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