13184780_861019517342199_413907265_oDa redação

 

ATLÉTICO-PR
O Furacão começou mal a temporada. Ficou cinco jogos sem vencer no paranaense, incluindo uma derrota para o rival Paraná e quatro empates. Os maus resultados derrubaram o técnico Cristóvão Borges. Chegou Paulo Autuori e a mudança surtiu efeito. O Atlético se classificou com uma rodada de antecedência, tanto no estadual quanto na Primeira Liga. Ainda passou pelo Flamengo e acabou derrotado apenas pelo Flu na final da “Sul-Minas-Rio”. Com o foco voltado para o Paranaense, o Furacão eliminou Londrina e Paraná até chegar à final contra o grande rival Coritiba. E foi um massacre: 3 a 0 na Arena da Baixada e 2 a 0 no Couto Pereira para selar um título inquestionável.
Na Copa do Brasil, eliminou o Brasil de Pelotas na primeira fase e empatou por 2 a 2 contra o Dom Bosco – MT na partida de ida. Deve classificar.
Pontos fortes
O Atlético possui um goleiro que passa segurança – Weverton, e um time muito jovem e promissor, com destaques para Hernani, Otávio e Marcos Guilherme. Além disso, tem o “gordinho” artilheiro Walter no comando de ataque. É uma mescla que pode dar certo. Os paranaenses também pretendem fazer da Arena da Baixada aquele alçapão de antes do estádio ser reformado para a Copa do Mundo de 2014.
Onde pode chegar
É uma equipe talentosa e que fez um bom primeiro semestre. Deve ficar algumas posições acima do meio da tabela, brigando por Libertadores em alguns momentos.

 
CORITIBA
Depois de um campeonato brasileiro desastroso em 2015, onde só escapou do rebaixamento aos 45 do segundo tempo, parece que as coisas mudaram para o Coxa em 2016.
Ainda no fim do ano passado, a equipe mudou o comando técnico, com a chegada de Gilson Kleina, que veio do Avaí. Em um primeiro momento, a chegada do treinador não deve ter animado o torcedor coxa branca, uma vez que ele tem um histórico de rebaixamentos em seu currículo. Das oito equipes que Kleina treinou na elite, cinco acabaram rebaixadas, como foi o caso do Palmeiras em 2012 e com o próprio Avaí na temporada passada. Mas não foi bem isso o que aconteceu.
No estadual, o alviverde acabou a primeira fase em 3º, um ponto apenas atrás de Paraná e JMalucelli. Com um aproveitamento de 60% dos pontos, o time viu jogadores improváveis se destacarem. Juan, AQUELE, foi um dos grandes nomes da equipe e, apesar de ser lateral, ficou em quarto lugar entre os artilheiros. Negueba também se destacou, entrando até na lista de desejos de outros grandes clubes. Mas o maior destaque foi Kléber Gladiador. SIM, AQUELE! Depois de um 2015 marcado por lesões, parece que o polêmico atacante se encontrou em campo, sendo o grande nome o time e artilheiro do paranaense com 13 tentos anotados.
No avançar do campeonato, o time passou com facilidade Toledo e PSTC. Mas na final, tinha um clássico no caminho. Enfrentando o Atlético Paranaense, o Coxa perdeu feio o campeonato, com derrotas por 3 x 0 e 2 x 0.
Na Copa do Brasil, a equipe começou bem, goleando o Guarany de Sobral/CE e eliminando o jogo de volta. Agora pega o Juventude/RS, num duelo entre vice-campeões estaduais.
Pontos fortes:
O fator surpresa pode jogar a favor do Coritiba. Ninguém esperava muita coisa do Coxa para a temporada 2016, mas eles provaram o contrário, ao menos por enquanto. Kléber Gladiador e Juan vem capitaneando o time e apresentaram uma fantástica recuperação de futebol. Ambos podem ser o ponto de virada a favor dos paranaenses.
Onde pode chegar:
Apesar de apresentar um bom começo de temporada, com 11 vitórias, 2 empates e 5 derrotas, não podemos tomar o campeonato paranaense como um bom parâmetro.
Mesmo podendo surpreender, o Coritiba não deve ter a vida tão fácil no Brasileiro. É, inclusive, um dos candidatos ao rebaixamento, pesadelo que é recorrente ao Coxa Branca nas últimas temporadas.

 
AMÉRICA-MG:
5 anos após sua última participação no Campeonato Brasileiro, o América Mineiro volta a disputar o maior torneio do país. A participação de 2011 foi lamentável para a equipe: último lugar e rebaixamento decretado há rodadas antes do fim do torneio.
Hoje, o Coelho volta em grande situação: 15 anos depois, a equipe conseguiu o título de campeã do Campeonato Mineiro, batendo a, até então, hegemônica dupla Cruzeiro e Atlético, na semifinal e na final, respectivamente.
A principal arma do América é o seu treinador. Givanildo de Oliveira, que subiu com a equipe e obteve o título estadual não poderia estar mais em alta com a torcida. É um nome não muito conhecido, mas que devemos dar olhos.
Dentro do campo, a perda de Richarlison, jovem talento que acertou com o Fluminense, faz com que um medalhão ganhe espaço neste parágrafo: Borges. Beirando os 100 gols na era dos pontos corridos, o icônico artilheiro é o jogador do Coelhão em que devemos ficar de olho. Já sabemos de tudo o que ele fez em São Paulo, Grêmio, Santos e, até mesmo, na Ponte Preta. Mas e desta vez? Borges pode? Borges consegue?
O problema do Mequinha mineiro tem nome: elenco. Apesar de bem ser um time bem treinado, a qualidade dos jogadores ainda deixa dúvidas tanto nos analistas, quanto em torcedores mais céticos. Givanildo sabe o que fazer com todos os atletas saudáveis, mas a preocupação é a maratona de jogos que o clube, assim como todos os outros 19, enfrentará.
Ponto forte:
Horto. O estádio Independência ficou eternizado nas campanhas vitoriosas do rival Atlético Mineiro na Libertadores de 2013 e na Copa do Brasil de 2014, mas como os mais perspicazes percebem: o estádio, originalmente, é do América. É um local muito difícil de se atuar, dada todas as circunstâncias , como torcida pressionante e a tendência do mandante sempre “abafar” o adversário. Se o América tiver pretensão de ficar na elite nacional para 2017, terá que comer a bola em casa.
Onde Pode Chegar
Apesar do título estadual, o América deve brigar para não cair, novamente, este ano. Por mais que seja um time sólido em casa, a campanha fora e a rotação no elenco podem atrapalhar a equipe mineira. Caso fique, ótimo! Quem ganha é o futebol, por ter uma tradicional equipe em seu cenário e o futebol mineiro, por ter mais um representante.

 
ATLÉTICO MG
Por mais que suas cores formem a tradicional imagem do passado, do saudosista e até certo ponto do lamurioso, o alvinegro de Minas traz consigo a pecha de poder. Campeão da América há 3 anos, campeão da Copa do Brasil há dois, e dono de um belo poder de mercado, no entanto, já há 45 anos não consegue colorir a vida de seus aficionados com um caneco de maior do Brasil. O Galo sente às costas o peso do maior jejum entre os tradicionais favoritos ao Brasileirão. Como golpe de misericórdia, seu maior rival vem de um bicampeonato consecutivo. Fardo pesado. Motivação dobrada.
Em um 2015 de exaltações com as apresentações convincentes da equipe, a massa atleticana amargou um final de ano frustrante. Vice-campeão nacional e quarte-finalista das Américas, Levir Culpi e seus comandados foram o “se”. Tivessem errado um pouco menos em momentos decisivos, teriam algumas faixas a mais na galeria. Para 2016, Levir saiu de cena para que Aguirre, honrando a hierarquia dos Diegos Uruguaios, encabeçasse o esquadrão atleticano. Com ele, Robinho, ex-craque em atividade, Cazáres, promessa sul-americana, Júnior Urso, Hyuri, Clayton e Erazo chegassem para tornar mais robusto o belo elenco que possuía. Como contrapartida, Jémerson, o melhor jogador da equipe no ano que se foi, seguiu os caminhos tortuosos e charmosos da França.
Pontos fortes:
O fato de manter em pé a sua pedra fundamental que já se mostrou capaz e unir a ela algumas peças que aparentavam fazer falta, a boa escolha de um comandante e a mentalidade tão intensa e vitoriosa de sua torcida levam o Galo a ser um mandante efetivo em potencial, a união de time e estádio é fator de alto desequilíbrio. Ao adversário. Elenco capaz de suportar as intemperes de um torneio tão longo e a maturidade de já ter quase vencido a competição também o elevam de patamar. A ver como a ansiedade de estancar um tabu vai interferir em tanto pontos de exaltação.
Onde pode chegar:
Onde vai chegar, seria o melhor termo. A garantia que essa analise pode dar é que o Atlético não fica abaixo da terceira posição do Campeonato. As chances de Victor alçar o troféu ao ar é enorme. Todo o script de campeão foi desenhado. Mais uma vez. Não se pode imaginar, em condições normais de tranquilidade e determinação, que aconteça algo distante disto.

GALO

Galo Mineiro chega forte e como favorito ao título neste Brasileirão. Foto: reprodução

BOTAFOGO
O campeão do Campeonato Brasileiro Série B do ano passado vai para o Brasileirão desse ano com a mesma base do ano passado, perdendo “apenas” o grande destaque do time, William Arão. O Fogão está se reconstruindo financeiramente e não faz grandes loucuras, não tendo nenhum jogador de peso no elenco.
O time carioca confia em jogadores estrangeiros como o zagueiro Carli, e o atacante Salgueiro e negocia com Hernan Barcos. Mas a aposta do Botafogo mesmo é nos jovens jogadores, que comandam o ataque até agora, com nomes como Neilton, Sassá, Ribamar e Luís Henrique.
No começo do ano isso funcionou. Sob a batuta de Ricardo Gomes, o time fez um bom campeonato carioca, perdendo apenas para o Vasco na final do torneio.
Ponto forte:
A segurança de um goleiro nível de seleção, Jefferson ajuda muito o time do Botafogo e passa segurança para os mais novos. O técnico Ricardo Gomes já se mostrou um ótimo treinador e faz um bom trabalho no clube da Estrela Solitária.
Onde pode chegar:
Claramente, o Botafogo entra no Brasileirão com a missão de não “fazer cosplay” de Vasco, subindo numa temporada e já voltando para a Série B na outra. Qualquer posição acima da zona de rebaixamento já vai ser um alívio para as pretensões do Fogão.

 
CORINTHIANS
O Timão repete a sina da temporada passada: joga muito bem nos pontos corridos e muito mal nos mata-matas. Neste primeiro semestre, a equipe liderou o Paulistão com folga e aproveitamento invejável, além de também ser o primeiro de seu grupo na Copa Libertadores. De nada adiantaram as melhores campanhas, após as eliminações para Audax e Nacional, ambas em Itaquera. O time, que foi praticamente remontado após as saídas de cinco titulares, ainda não engrenou. O técnico Tite tenta – e teima – em armar a equipe com o mesmo esquema do inquestionável título de 2015, mas as peças que chegaram não ajudam. Guilherme e André ainda não mostraram a que vieram, enquanto Marlone e Balbuena ainda buscam espaços no elenco. Além disso, jogadores como Cássio, Yago, Uendel e Bruno Henrique fazem péssimo início de temporada e não justificam em campo a titularidade dada a eles pelo glorioso comandante corintiano. Para piorar, o zagueiro Felipe, antes questionado e hoje jogador de seleção, está sendo negociado com o Porto e deve sair.
Pontos fortes
Mesmo com o nada promissor começo de temporada, o Corinthians ainda entra como favorito ao Brasileiro. A equipe é muito regular e consegue resultados positivos até quando joga mal. Aí está a maior virtude do Corinthians: saber enfrentar um campeonato de pontos corridos, e muito por méritos de seu técnico. A trinca de meio campo com Elias, Marquinhos Gabriel e Giovanni Augusto parece ser muito interessante ofensivamente, além das subidas do ótimo lateral Fagner, destaque da equipe em 2016.
Onde pode chegar
No ano passado, o cenário era o mesmo: time desacreditado, eliminado nos pênaltis no Paulistão e recém-eliminado da Libertadores em casa e com muitas dúvidas sobre a qualidade do seu elenco. Resultado: campeão com sobras. Claro que não é todo ano que a “fórmula” vai se repetir, mas não dá para duvidar do trabalho de Tite. Suas equipes sabem jogar como ninguém campeonato de pontos corridos e, por isso, o Corinthians chega como favorito na competição nacional.

 
CRUZEIRO
O Cruzeiro é o típico time que todos apostam como um dos favoritos ao título, independente da competição que ele dispute. 2016 começou com essa mentalidade, mas a realidade foi um pouco diferente do que se era esperado. No campeonato mineiro, a raposa, como sempre, entre como franco-favorito ao caneco, mas, assim como o Atlético Mineiro, ambos foram surpreendidos pelo América.
Na Copa do Brasil, o time se apresenta um pouco mais forte. Um pouco. Na primeira fase, sofreu diante do Campinense/PB e só garantiu a classificação no Mineirão. Na segunda, contra o Londrina/PR, fez o necessário.
No papel, um time lindo. Coisa que não se reverte em campo. O principal ponto negativo é a falta de confiança para o treinador. Começou o ano com Deivid, mas o ex-atacante não durou um campeonato mineiro inteiro. Após ouvir alguns outros nãos, teve que recorrer a um técnico estrangeiro, o português Paulo Bento, que treinou a seleção Lusa na Copa de 2014.
Além da chegada do treinador, que não sabemos quanto tempo de paciência terá por parte da diretoria, a equipe se reforçou com bons nomes. Falta ver se isso vai dar samba. Fado, nesse caso…
Pontos Fortes
No papel, o Cruzeiro tem um time lindo. Apesar do último ano abaixo do esperado, Fábio é um goleiro espetacular. Para a lateral, trocou Fabiano por Lucas, ex-Palmeiras e ainda se reforçou com Bryan, destaque do América Mineiro. A dupla de zaga com Dedé e Manuel traz segurança. Na armação com Arrascaeta é onde o time vê o mapa da mina. E ainda tem a chegada de Robinho, também ex-Palmeiras. Um ataque com William Bigode e Rafael Silva ostra precisão e velocidade. Tudo muito bom, né? Hmm não. Ainda falta encaixe, o tal “dar liga”.
Onde Pode Chegar
É meio estranho não colocar o Cruzeiro favorito ao título, porém, essa é a realidade que a equipe vive, pelo menos antes da bola rolar. Ao que tudo indica, a equipe celeste deve brigar do meio de tabela para cima. Indo o mais longe possível, beliscando um G4. Nada muito longe disso.

 
FIGUEIRENSE
No maluco –e fraco- campeonato catarinense, o Figueira não foi bem. Fez um primeiro turno pífio, com apenas nove pontos em nove jogos e um segundo turno melhor, com 17 pontos em outras nove partidas, mas que, ainda assim, foi insuficiente para levar os alvinegros à final do torneio.
Na Primeira Liga, uma bela vitória diante do Atlético-MG, um empate, uma derrota e uma eliminação precoce. Já na Copa do Brasil, a equipe vai bem: eliminou a Lajeadense sem precisar do jogo de volta e já saiu na frente do Sampaio Correa com vitória por 2 a 1. Ainda assim, não aspira por muita coisa no Brasileirão.
Pontos fortes
Após perder Clayton, seu principal jogador no ano passado, o Figueira trouxe Dodô, emprestado pelo Galo Mineiro e Lins (aquele ex-Criciúma, lembra?). O clube ainda aposta na experiência do meia Carlos Alberto e do recém-chegado atacante Rafael Moura.
Onde pode chegar
Bom, um time que aposta em Carlos Alberto e Rafael Moura não pode querer muito, né? O Figueira é candidatíssimo ao rebaixamento e ficará feliz só de permanecer na primeira divisão nacional.

 
FLAMENGO
2016 tinha tudo para começar bem para o rubro negro carioca. Além de contratar o volante William Arão, grande destaque da temporada 2015 pelo Botafogo, o Fla ainda contou com a volta do zagueiro Juan, ídolo do clube, e com a contratação de Muricy Ramalho para comandar o escrete. Em um primeiro momento, tudo parecia que estraria nos eixos, mas os jogos disseram o contrário. O time sofre muito na parte defensiva, com o zagueiro Wallace sofrendo duras críticas pela torcida e imprensa, além da inconstância daqueles que tem o potencial de decidir, como Emerson, que volta de lesão, e Guerrero.
Neste começo de ano, o Flamengo atuou em três competições: Carioca, Primeira Liga e ainda segue na Copa do Brasil, mas sem empolgar em nenhuma delas. Na Primeira Liga, até se classificou em 1º lugar em um grupo com Atlético Minero, América Mineiro e Figueirense, mas foi eliminado na semifinal pelo Atlético Paranaense, vice-campeão da competição. No Carioca, a situação foi semelhante.
No formato maluco do campeonato, acabou a primeira fase em segundo, atrás do Botafogo e ficou em quarto lugar na Taça Guanabara. Na semi, foi eliminado pelo Vasco, que acabou sendo o campeão. A situação mais preocupante, porém, é na Copa do Brasil.
Apesar de estar na segunda fase, o Flamengo já tomou dois grandes sustos. Na estreia da competição, perdeu para o Confiança/SE, que está na série C por 1 x 0, mas reverteu a situação com um 3 x 0 em casa. Mas o roteiro voltou a se repetir, e o time perder, mais uma vez, para um time de série C. Desta vez, para o Fortaleza/CE. A volta acontece dia 18. A estreia no Brasileirão é dia 14, em casa, contra o Sport.
Pontos fortes
Se bem encaixado, o sistema ofensivo do Flamengo pode dar trabalho. Emerson Sheik e Everton voltam de lesões e o tempo que a equipe ficou parada pode ajudar, não só no ganho de ritmo de jogo, mas no entrosamento do time. Além deles, William Arão apoia bem o ataque, mesmo sendo volante de origem. Rodinei, lateral que veio da Ponte Preta, também. E nem precisamos comentar sobre Guerrero. Todos sabem da qualidade do peruano, que desfalcará a equipe durante a Copa América. A palavra que precisa ser determinante ao Flamengo é o equilíbrio. Não adianta ter um bom time do meio para frente se a zaga é um desastre.
Onde pode chegar
É sempre complicado fazer previsões para um time, ainda mais quando o time é hexacampeão do nacional e tem a maior torcida da federação. Apesar de ter jogadores que alcem o time potencialmente, o futuro não parece lá muito promissor ao Flamengo. Na busca pelo equilíbrio, é bem provável que Muricy Ramalho não tenha muito mais tempo de clube e nem repita o sucesso que teve no rival Fluminense, onde conseguiu o título nacional. As primeiras rodadas serão decisivas ao Urubu, mas a previsão é de que o time acabe pouco acima do meio da tabela.

Mesmo com nomes badalados, como Muricy Ramalho, Guerrero e Willian Arão, o Flamengo ainda não conseguiu embalar em 2016

Mesmo com nomes badalados, como Muricy Ramalho, Guerrero e Willian Arão, o Flamengo ainda não conseguiu embalar em 2016         Foto: Reprodução

FLUMINENSE
Uma montanha-russa. Não há termo melhor para definir o 2016 do Fluminense. O clube carioca, em um só ano, já acumulou troca de treinador, jogador que mal chegou indo embora, retorno de promessa, atrito de treinador e ídolo… ah, e também teve título!
A equipe começou o ano com Eduardo Baptista, que tivera um excelente período no Sport antes de se juntar ao Tricolor. Porém, uma sequência negativa de resultados no primeiro semestre já fez com que fosse embora das Laranjeiras. Quem veio para o seu lugar foi ninguém mais ninguém menos que Levir Culpi. Após uma boa passagem pelo Galo, o treinador ficou um tempo sem emprego, mas pegou um Fluminense meio desconjuntado. Já sem Diego Souza, que retornara ao Sport, o treinador entrou em rota de colisão com Fred. A coisa foi tão séria que o atleta teria pedido para ser negociado, sendo especulado em outros clubes de primeiro escalão no Brasil. Porém, a torcida fez seu papel e conseguiu unir jogador e treinador.
Os torcedores dos primeiros campeões da Copa da Primeira Liga chegam ao torneio nacional com uma pulga atrás da orelha em relação à equipe. O grande desafio de Levir será encontrar a constância e fazer com que o Fluminense tenha regularidade –o segredo para uma campanha boa nos pontos corridos- para que os atletas e a própria comissão técnica tenham tranquilidade e calma para trabalhar.
Ponto forte:
Levir Culpi. O treinador é a pessoa que pode fazer com que o Fluminense entre nos eixos. Dentro de campo, enérgico; fora dele, Levir mantém uma linha de comportamento mais serena. O técnico conseguiu consolidar o Galo e agora pode reestruturar o Fluminense.
Onde Pode Chegar
Deve ficar no meio da tabela, sem correr riscos de rebaixamento, mas também sem muitas chances de Libertadores.

 
INTERNACIONAL
O Inter não começou bem a temporada. Tropeçou em casa contra alguns pequenos no Campeonato Gaúcho e o técnico Argel Fucks chegou a ficar ameaçado. Mas depois de vencer fora de casa o rival Juventude, ficar na liderança de seu grupo na Primeira liga e engatar bons resultados, o time pareceu engrenar. Caiu nos pênaltis para o Fluminense na “Sul-Minas-Rio” e depois, o roteiro se repetiu: Inter campeão gaúcho, pela sexta vez seguida. E com o sexto técnico diferente. Ilustra bem a fase dos colorados, que sempre fazem festa no primeiro semestre, se empolgam para a sequência com Brasileiro e reta final de Libertadores (quando jogam) e…Quebram a cara. Têm sido assim nos últimos anos para o torcedor vermelho que, desta vez, espera atingir um destino diferente, com um estilo bem modificado do que nos últimos anos, realmente. A equipe não conta com grandes estrelas e faz apostas na base para suprir suas necessidades. Para o Brasileirão, chegam Seijas, Anselmo e, muito provavelmente, Ariel Nahuelpán, ex-Coritiba(lembram dele?), todos nomes pouco badalados. O destaque vai para o goleiro Danilo Fernandes, melhor goleiro do Brasileirão no ano passado pelo Sport, que chega para ocupar a vaga de Alisson. O titular da Seleção Brasileira foi negociado com a Roma e o clube gaúcho repôs bem a lacuna deixada pelo “goleiro galã”.
Pontos fortes:
Jogar no Beira-Rio é muito difícil para qualquer adversário e o Inter terá foco total no Brasileirão neste início. O time é muito forte na marcação, com um estilo de muita pegada que é marca registrada do técnico Argel, além de contar com volantes técnicos como Anderson e Rodrigo Dourado. Ofensivamente, o destaque vai para o trio Valdivia – que volta de lesão-, Vitinho e Eduardo Sasha. Eles, juntos, formam um ataque muito veloz e que promete infernizar as defesas adversárias.
Onde pode chegar
A pretensão dos colorados é chegar entre os quatro primeiros para voltar à Libertadores em 2017. Não será tarefa fácil, mas o Inter tem condições e fica num segundo pelotão de favoritos ao título junto com outros clubes, atrás apenas de Atlético Mineiro e Corinthians. Porém, não tem um elenco muito grande e precisará contar com os jogadores sempre saudáveis para uma boa campanha.

 
PALMEIRAS
O Palmeiras tem no Brasileirão uma chance de salvar o ano. Após o título da Copa do Brasil, a equipe entrou com status de favorita a tudo o que disputava e o “Projeto Mundial” tomou conta do clube.
A equipe não passou por um bom momento em alguns meses. Saiu da zona de classificação do Paulista e, além disso, chegou a ficar de fora das oitavas de final da Libertadores.
O que parecia ser uma crise sem fim para a SEP, acabou virando luz no fim do túnel. As derrotas, em sequência, para Red Bull e Água Santa fizeram com que Cuca abrisse o olho e conseguisse separar o joio do trigo. Vitórias contra Corinthians e River Plate (URU) vieram, além da ida ao mata-mata no Paulista. Mas a péssima campanha na competição continental pesou para que o Verdão ficasse de fora do mata-mata. No Paulista, o Verde se esforçou, mas parou no rival e futuro campeão, Santos. O problema segue o mesmo da temporada passada: os jogos em casa. Derrotas como nos jogos para Linense e Ferroviária são exemplos pontuais. Ter uma campanha impecável em casa é um dos segredos para um bom torneio.
Pontos fortes:
Ataque. A equipe do Palmeiras, desde 2015, conta com o sistema ofensivo como sua principal arma. Munidos com Dudu, Gabriel Jesus, Alecsandro, Regis e Barrios, além do sempre útil e crucial Rafael Marques, o Palmeiras com a vocação ofensiva de Cuca, vem para encerrar um jejum, que já dura mais de 20 anos no Brasileiro.
Onde Pode Chegar
Para o Brasileiro, o clima é de expectativa. Cuca, finalmente, teve tempo para treinar e dar sua cara à equipe. Com o investimento feito, a audácia de Paulo Nobre e um elenco renovado, o clube é um dos favoritos a levar o torneio.

 
PONTE PRETA
A Ponte teve que remontar o elenco na temporada, após perder os destaques de 2015. Marcelo Lomba, Fernando Bob e Biro-Biro se foram, deixando muitas saudades ao torcedor da Macaca. As contratações para esta temporada não surtiram o efeito desejado, e o time que esperava se classificar com tranquilidade no Paulista, chegou até a flertar com o rebaixamento. O técnico Alexandre Gallo iniciou a reação, fez a equipe ganhar em confiança e não passar para as quartas-de-final por apenas um ponto e…foi demitido. Eduardo Baptista foi contratado e o futuro da Ponte não parece muito promissor. O técnico chegou eliminando o Genus, de Rondônia, na Copa do Brasil. Convenhamos, obrigação dos campineiros.
Pontos Fortes:
Um ataque com nomes conhecidos, como Rhayner, Wellington Paulista e o artilheiro do Paulistão, Roger, de volta à Ponte Preta. O meia Ravanelli é um jovem de muito talento e de quem podemos esperar boas coisas.
Onde Pode Chegar
É uma equipe mais fraca do que a da temporada passada, com muitos jogadores que não deram certo em time grande, com um técnico que ainda tenta mostrar a melhor versão de seu trabalho. Deve ficar na metade de baixo da tabela.

 
SANTA CRUZ
A apaixonada torcida coral estava animada “apenas” pelo fato de voltar à primeira divisão nacional em 2016, após dez anos de ausência. Mas o Santinha fez mais. Tudo bem que começou mal a temporada, com derrotas em clássicos para Náutico e Sport, empates em jogos considerados fáceis e desempenhos ruins dentro de campo. Até a derrota para o Bahia, em casa, na Copa do Nordeste, em jogo que culminou na demissão do então técnico Marcelo Martelotte. Aí Milton Mendes chegou, mudou o ambiente e rapidamente caiu nas graças da torcida. O Santa começou a jogar bem e se classificou no Pernambucano e na Copa do Nordeste com dificuldades e campanhas fracas. Porém, nos mata-matas, a equipe brilhou. Eliminou Ceará, Bahia e bateu o Campinense para ficar com o título da “Lampion’s League”. No Pernambucano, deixou o Náutico para trás e passou pelo grande rival Sport para levantar o segundo caneco na temporada. Milton Mendes virou xodó da torcida, esbanjando bom humor. Além disso, a Cobra Coral também venceu o Vitória da Conquista fora de casa por 2 a 0 na Copa do Brasil e já está na terceira fase. O futuro é promissor.
Pontos fortes
O Mundão do Arruda promete virar um caldeirão no Brasileirão. A torcida Coral, conhecida por já lotar o estádio nas divisões inferiores, promete fazer do estádio sua fortaleza no campeonato. Além disso, conta com bons atacantes, como Grafite, Keno e Wallyson. Uillian Corrêa também é destaque no meio de campo. Mas o diferencial do Santa fica por conta da organização tática imposta por seu técnico e na força que deve ter dentro de seus domínios.
Onde pode chegar
É uma equipe não muito forte tecnicamente, mas que chega confiante e embalada após dois títulos consecutivos. Empolga pelo início de temporada, mas não deve passar do meio da tabela. A intenção do Santinha nesta volta à elite nacional é se manter na primeirona com tranquilidade, e eles devem conseguir o objetivo.

Torcida coral espera ansiosa para lotar o Arruda no Brasileirão. Equipe já conquistou dois títulos na temporada. Foto:Reprodução

Torcida coral espera ansiosa para lotar o Arruda no Brasileirão. Equipe já conquistou dois títulos na temporada.
Foto:Reprodução

SANTOS
O fim de 2015 do Santos não foi bom. Perdeu um título no qual era favorito e ficou sem a vaga na Libertadores. Ainda assim foi muito proveitoso, após conseguir demonstrar ter um bom time, mesmo não estando entre os favoritos nas prévias do Brasileirão da temporada passada. Bons valores como Thiago Maia, Zeca, Lucas Lima e Gabriel começaram a se mostrar muito úteis, inclusive sendo convocados para seleções de base e principal.
O Peixe começou o ano jogando apenas Paulistão e Copa de Brasil. No estadual o time foi muito bem, terminando campeão mais uma vez campeão, revelando bons valores como Vitor Bueno e firmando algumas contratações duvidosas como Joel e Ronaldo Mendes. O trabalho de Dorival Jr. fica com ainda mais credibilidade e a equipe chega ao campeonato nacional com esperanças de conquistar a taça que não vence desde 2005. O problema do Santos esse ano é a seleção brasileira, já que Ricardo Oliveira, Gabriel e Lucas Lima estão convocados para defender a seleção na Copa América e devem desfalcar o Peixe por até 9 rodadas cada um, o que atrapalha muito a campanha do time no Campeonato Brasileiro.
Ponto forte
O equilíbrio entre juventude/experiência do elenco, mas o que chama atenção na equipe da baixada é exatamente a Vila Belmiro, o time tem um aproveitamento muito bom dentro de casa e dificilmente sai derrotado de lá.
Onde pode chegar:
O Santos deve alternar bons e maus momentos no campeonato, como fez ano passado. A juventude de seus jogadores ajuda um pouco para que isso aconteça, mas as convocações da seleção vão influenciar muito no desempenho do time. Com muito esforço o time pode brigar por uma vaga na Libertadores.

 
SPORT
Assim como seu rival rubro-negro carioca, a temporada do Sport vem sendo muito aquém do que esperavam a torcida e a diretoria do Leão. Desastroso, para dizer o mínimo. Nas três competições disputadas no primeiro semestre, o Sport passou vergonha nas três.
Em um time que precisou se reinventar, após perder os pilares da campanha que garantiu o 6º lugar no Brasileiro de 2015, como os casos de André e Marlone, que foram para o Corinthians e Diego Souza, que foi para o Fluminense -mas acabou voltando- a equipe até então comandada por Paulo Roberto Falcão não obteve êxito em suas tentativas.
Pela Copa do Brasil, a equipe foi eliminada ainda na primeira fase, após duas derrotas para o Aparecidense/GO, time da Série D. Na Copa do Nordeste, o time passou apertado pelo CRB/AL, mas acabou eliminado na fase seguinte após perder, nos pênaltis, para o Campinense/PB. A eliminação foi o estopim da crise e resultou na queda de Falcão, que foi substituído por Oswaldo Oliveira.
No campeonato pernambucano, o time só chegou a final por causa dos pênaltis contra o Salgueiro, mas de nada adiantou, uma vez que acabou vice-campeão da competição, derrotado pelo Santa Cruz.
Pontos fortes:
O maior trunfo do Leão é o seu estádio, a acanhada Ilha do Retiro. A pressão que a torcida faz sobre os adversário é imensa, o que sempre resulta em bons resultados quando o Sport atua em seus domínios.
Os pernambucanos ainda veem em Durval, Rithelly e Diego Souza como os grandes nomes do time, sendo que os dois últimos são os que têm o maior poder de decidir uma partida a favor do leão, enquanto o zagueiro é visto como um porto seguro no setor defensivo. Além disso, é provável que Magrão, ídolo da torcida, retorne à meta do Leão.
Onde pode chegar:
É bem provável que o restante de temporada do Sport siga na mesma toada do começo do ano, ainda mais agora que a equipe perdeu o goleiro Danilo Fernandes, um dos melhores de 2015, para o Internacional. Ao contrário da surpreendente campanha da última temporada, é plausível que a briga deste ano seja contra o rebaixamento.

 
VITÓRIA
O nordeste do Brasil é um oásis de amor ao futebol, mas o amor genuíno que vai além do poder economico, dos estádios superconfortáveis ou das grandes competições. Para o azar do campeonato, em 2015, nenhum time da Bahia esteve nele. Não houve a delícia de ver um jogo acontecer na quente e tão apaixonada terra dos terreiros, temperos e gols. Para a atual edição, o Vitória será a redenção. Vitória do futebol discreto, alucinado e encantador da Bahia. E vem com credenciais de campeão baiano sobre o rival do estado. Além de ter feito uma bela série B no ano que se foi. Chega com a moral inabalável que lhe é peculiar e com o calor de um campeão.
Comandado pelo sempre presente Vágner Mancini, o Vitória mescla senhores da velha guarda do clube com alguns meninos de bom talento. Kieza, que era do rival Bahia e contratado pelo São Paulo em janeiro, é o principal nome dessa equipe. Thiago Real e Victor Ramos, ex-Palmeiras, e Marinho, aquele do “Que m..hein?”, completam o pessoal com mais rodagem.
Pontos fortes:
O Manuel Barradas, famoso Barradão. Estádio de arquitetura muito peculiar, onde a torcida do alvirrubro costuma fazer festas muito importantes. O fator casa, diante da massa e com as altas temperaturas devem dificultar aos rivais. O bom entrosamento da equipe também deve ser levado em consideração.
Onde pode chegar:
Ao troféu décimo lugar. Deve ter como objetivo a fuga do rebaixamento, afinal, tem elenco pequeno e de qualidade questionável. Cumprida essa missão de manter-se na elite, o Vitória deve se estabilizar no meio de tabela.

 
CHAPECOENSE
A Chapecoense teve um 2015 sensacional. O clube ficou em nono no Brasileirão e chegou a semifinal da Sul-americana, tudo isso depois da chegada do técnico Guto Ferreira.
No começo de 2016, o time perdeu peças importantes como Vilson, zagueiro titular do ano anterior, o principal meia do time, Camilo que foi jogar no futebol árabe e também o atacante Tulio de Melo. O alviverde foi para o mercado e contratou a dupla do Joinville, Silvinho e Kempes para reforçar o ataque.
E deu certo. O time teve a melhor campanha do estadual e levou a melhor na final contra o Joinville, se sagrando campeã com Bruno Rangel fazendo a diferença na final e sendo artilheiro do campeonato.
A Chape ainda continua no mercado para reforçar a equipe e trouxe o goleiro Follmann, os zagueiros Filipe Macedo e Demerson e o meia Arthur Maia.
Ponto forte:
O time de Chapecó tem a famosa espinha dorsal, um bom goleiro que é o Danilo, Cleber Santana, volante rodado que pode fazer várias funções no meio campo, e no ataque, com Bruno Rangel.
Onde pode chegar:
Mesmo sendo campeão Catarinense, a Chape entra em mais um Brasileirão com o pensamento de não cair. Qualquer coisa acima disso, já é lucro.

 
GRÊMIO
De cultura tão presente, tão determinante e objeto de orgulho de seus adeptos, o conceito gaudério de imortalidade vem sendo travestido de chacota, de ridicularização. 1996, ainda no saudoso Estádio Olímpico com Luiz Felipe Scolari na casa mata, foi quando o tricolor gaúcho pode celebrar o campeonato brasileiro de futebol com um chimarrão, às 17h de uma segunda-feira gelada. Desde então, viu seu inimigo íntimo ser hexacampeão gaúcho de forma ininterrupta, e isso significa uma real e cruel tragédia. Não há nada mais relevante na vida de Grêmio e Inter do que Grêmio e Inter. Anos de fila, eliminações em Libertadores ano após ano, seis anos sem ver a cor do Estado. Digamos que a caipira está um tanto amarga aos amigos tricolores.
O importante a não se esquecer é que o assunto aqui é o Grêmio e, afora momentos e dados, é o tipo de camisa que derruba o varal de ponta cabeça. Ano passado fala mais sobre isso. Felipão fazia uma campanha pífia a frente da equipe até que a diretoria pôs fim a sua tirania. Roger, até então apenas um ex-jogador, viria para o cargo. Elenco envelhecido, técnico desconhecido, pouco cash. Terceiro lugar, vaga na Libertadores, trabalho exaltado, celebrado e valorizado. E é esse o Grêmio que vem ao Brasileirão, em nomes. Perdeu o lateral Galhardo e o zagueiro Erazo, mas ganhou Fred e fez uma bela aquisição com o atacante Miller Bolãnos, que apesar de ter de ficar fora de combate por algumas semanas, chega para a estréia do campeonato em boas condições.
Pontos fortes:
Saber citar um time “do goleiro ao ponta esquerda” é um termômetro que os mais velhos usam para classificar uma equipe. Esse Grêmio estaria bem cotado nesse parâmetro. Manteve sua base, mudou apenas três peças e o torcedor já sabe qual time irá a campo, conhece sua esquadra. Estádio novo, pomposo e bem aceito, desejo por sair da fila e um técnico que ganhou status de grande são os fatores que, ao lado da poderosa camisa tricolor, podem determinar as pretensões do clube.
Onde pode chegar:
G4. Falta tamanho de elenco ao imortal. Apesar do bom 11 inicial que Roger tem às mãos, as ausências naturais podem minar a equipe. Se puder manter sua equipe saudável por um tempo legal, os 4 primeiro lugares são um lugar adequado ao Grêmio, mas sem condições de liderar a disputa. Deve fazer bom campeonato.

 

Após decepções no gauchão e na Libertadores, Grêmio espera se redimir no Brasileiro Foto: ESPN

Após decepções no Gauchão e na Libertadores, Grêmio espera se redimir no Brasileiro
Foto: ESPN

SÃO PAULO
O São Paulo começou mal do estadual de 2016, ainda não conseguiu vencer uma partida fora de casa, mas dentro do Morumbi tem 100 por cento de aproveitamento no ano. Bauza conseguiu arrumar bem uma equipe que se mostrava apática e o Tricolor já dá alguns lampejos de um passado vitorioso. Ganso e Michel Bastos voltaram a serem os jogadores que os torcedores esperavam e o tricolor caminha bem na Libertadores.
A equipe deve se atentar para que não ocorra algo parecido ao que ocorreu nos anos anteriores nos quais disputava a Copa Libertadores e sempre o ignorava o torneio nacional.
Bauza descobriu elementos no elenco da equipe paulistana, e acabou não precisando ir ao mercado. Kelvin na ponta direita, João Schmidt de volante e o capitão que a equipe necessitava, com a titularidade incontestável de Hudson.
Pontos fortes
O time vem motivado com a participação na Libertadores e o grupo parece estar muito unido. Após a perda de Calleri, o principal nome do SPFC acaba se tornando o grupo, que finalmente parece estar em harmonia, com 3 eixos principais: Maicon na zaga; Ganso no meio e Michel Bastos na frente.
Onde Pode Chegar
Deve brigar por vaga na Libertadores e, consequentemente, por título.

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